sábado, 25 de fevereiro de 2012

Transição do meio para a zaga já estava nos planos de Gilberto Silva

Volante começa a se afirmar como zagueiro após o Gre-Nal de quarta-feira


Gilberto Silva no treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)Gilberto Silva pretende ficar na zaga do Grêmio
(Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)
Gilberto Silva veste a camisa 3, mas é volante. Embora tenha iniciado carreira na zaga das categorias de base do América-MG, o número por ele representado no Grêmio é uma homenagem ao pai, e não uma referência à própria função.
Afinal, embora tenha atuado como zagueiro em momentos emergenciais por Atlético-MG, Arsenal, Panathinaikos e Grêmio, foi como volante que ele se destacou, sendo titular na conquista do pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira.
Mas Gilberto Silva foi improvisado na zaga tricolor quarta-feira à noite, destacando-se na vitória de 2 a 1 sobre o Inter. E o desempenho no clássico acelerou um processo de transição que ele já imaginava: voltar à defesa.
- Jogar de zagueiro é algo que eu já projetava fazer algum dia, comecei no América-MG como zagueiro, e fiz o mesmo no Atlético-MG, no Arsenal, na Grécia e até aqui no Grêmio com o Celso Roth. O Luxemburgo disse que pretende me manter ali, e como eu já projetava isso, eu me sinto mais à vontade. De repente o time ganhou mais um zagueiro. São posições muito próximas, e o fato de conhecer as duas essa mudança é algo que eu nunca descartei. É claro que com o passar do tempo eu não tenho mais a mesma força física, e com a experiência que eu adquiri na carreira aprendi a encurtar o caminho. Para mim é super natural esse processo - afirmou.
Gilberto Silva reiterou que Luxemburgo e ele conversaram sobre o assunto, e disse ainda que em qualquer função o melhor é "fazer o simples":
- Tivemos uma conversa antes do treino, para ouvir o que ele pensa, e é o que eu penso desde lá o início da minha carreira. Comecei nessa função, estou voltando a ela agora, posso dar sequência na zaga porque já conheço. O melhor é fazer o simples. Muita gente não valoriza o simples, mas o simples é o mais difícil de se fazer no futebol. Sempre procurei fazer o básico, o simples.

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