O lateral direito Tony veio do modesto Juventus-SP e já em sua apresentação não escondeu o otimismo no Grêmio. A titularidade no clube maior não era tida como sonho, mas sim objetivo. Sem ídolos na posição, ele manteve frases curtas, mas fortes. Com o tempo a ideia virou realidade. Atual dono da posição, ele não muda o discurso.
"Desde que cheguei sempre disse que não tinha ídolos. Sou eu mesmo. É meu jeito de jogar. Nunca me inspirei em ninguém, me inspiro em mim", disse o jogador de poucas palavras.
De fato, a coletiva de apresentação de Tony poderia parecer fora da realidade. Titularidade e até seleção brasileira - algo distante de um jogador vindo das divisões inferiores de São Paulo - estiveram em pauta. Com o tempo ele mostrou qualidade no Grêmio, virou titular e mantém as palavras.
"A situação é boa. Sei que vai depender do professor me usar ou não, mas também sei do meu potencial. Vamos enfrentar um jogo muito difícil contra o Botafogo, temos que manter a cabeça boa para conquistar a vitória", garantiu.
O técnico Vanderlei Luxemburgo não cansa de repetir elogios. Segundo o treinador, Tony é um lateral que vai 'até o fim da jogada'. Cruzando da linha de fundo ele pega os atacantes de frente para o gol. Porém, os problemas defensivos são motivo de preocupação. "Ele sempre pede para eu marcar mais, essa não é muito minha característica", reflete Tony.
Neste domingo, o Grêmio visita o Botafogo pela 11ª rodada do Brasileirão. Edílson segue suspenso pela expulsão na Copa do Brasil, portanto, Tony será novamente titular. O duelo ocorre às 18h30, no Engenhão.
Tony será mantido como titular na partida deste domingo, contra o Botafogo na estreia de Seedorf
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